E eu apenas posso então daqui te observar também
Lentamente observando a tua orbita
Saboreando cada um dos teu rodopiares de orbita
Tão constantes e no entanto sempre repleto de novos sabores
Não a vento solar que te de tanto como eu desejo
Nem raio de luz tão quente como a chama que me fazes arder
Não existe meu amor universo grande suficiente para alojar este amor
Nem tempo que possas medir quando nos orbitamos
Em trocas de celestiais sorrisos e serenos olhares
O tempo para...a curvatura do cosmos altera-se
Tudo perde importância
Até a gravidade tão forte...não existe...pois voamos os dois
Afastamos as sombras que nos rodeam no passar dos dias
E espalhamos em pequenos e dóceis sentires e respirares
Tudo aquilo que nos deixa acordado nas noites pesadas
Em que orbitamos longe mas que ainda assim...
...sem saberes lutavas para entrar nos meus sonhos
Tao decidida que nem reparavas que era já contigo que sonhava
Em mergulhar no teu corpo agitado e deixar me pousar
Lentamente no teu estridente olhar e dizer-te
Meu amor ...estou aqui e sou teu
E tu reponderes como sempre...
Sim eu sei lemos-nos bem
...Espero te na tua proxima fase cheia...